Fui criado na igreja católica, e desde pequeno uma coisa me
deixava com a pulga atrás da orelha, terços e ladainhas.
Pra que ficar repetindo tantas vezes seguidas a mesmas
orações ou frases?
Será que Deus é surdo ou é tão burro que não consegue
entender uma vez só?
Pois é, se a gente usar essa mesma linha de raciocínio para
os mantras as perguntas serão as mesmas.
Não faz sentido estas orações e repetições mecanizadas.
Certo?
Errado.
Demorei anos pra entender isso, já deixei de ser católico e
me tornei espírita, (lembrando que o espiritismo não concorda com orações e
repetições desse tipo por considerarem impessoais e mecânicas), hoje me
considero mais um universalista do que espírita propriamente dito, embora a
codificação Kardecista seja ainda a base de meu conceito de evolução, mas isso
é outro assunto.
Retomando nossa conversa.
Ok, vamos partir do principio que todo pensamento uma vez
criado fica pairando no universo até que encontre alguém na mesma sintonia, assim
vai ganhando força e forma.
Agora vamos pegar o
“pai nosso” como exemplo.
Sabemos que ele vem sendo “rezado” há quase dois mil anos
por milhares de pessoas, acho que podemos deduzir que na maioria das vezes as
pessoas usaram e usam muito sentimento positivo e de esperança nesse momento,
com isso imagina quanta energia já foi e ainda é gerada em formas pensamento e
estão no universo.
Não estou nem considerando o fato dos amigos espirituais que
nos auxiliam e estão sempre ouvindo nossos pedidos de ajuda.
Assim, ainda que as pessoas rezem de forma mecânica e
repetitiva, de alguma forma elas acabam entrando em sintonia com toda esta
atmosfera que vem sendo criada e nutrida durante séculos.
Bom, se o pai nosso que foi criado há apenas dois mil anos
pode surtir esse efeito, podemos dizer que os mantras que são ainda muito mais
antigos também o podem.
Sem falar do fato que nos mantras existe a intenção real e
objetiva de movimentar energias.
Futuramente falaremos mais detalhadamente sobre mantras
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